sexta-feira, 8 de junho de 2012

Países em Londres- Noruega, Islândia, Dinamarca, Suécia e Finlandia

Os cinco países nórdicos estão entre os 20 primeiros no ranking mundial de IDH, mas não chegam a Londres com tantas chances de medalhas assim. No ranking dos mundiais do ano passado, a Noruega foi o melhor destes países, na 25ª posição com três ouros, três pratas e um bronze.

HANDEBOL
Quatro dos cinco países citados acima são muito fortes no handebol, já conquistaram ao menos uma medalha olímpica. Em Londres, a Noruega chega como favorita no handebol feminino, é atual campeã mundial e europeia, as duas competições mais fortes desse ciclo. No masculino, a Dinamarca é atual campeã europeia, a Suécia tenta o inédito ouro(foi três vezes prata) e a Islandia busca repetir a surpresa de Pequim, quando foi prata. Mas os três países terão de lutar contra o favoritismo francês, atual bicampeão mundial e campeão olímpico.
Voltando ao feminino, a Suécia foi vice campeã europeia e a Dinamarca foi semifinalista no último mundial.

NORUEGA
É o mais fortes dos países nórdicos na atualidade. Na história, são 54 medalhas de ouro e um total de 144 medalhas ao todo. Em Jogos de inverno, os números são melhores ainda, 107 de ouro e 338 no total.
Tem boas chances de medalhas no atletismo, tiro e ciclismo.

TRAGÉDIA
Há poucos meses trás, o mundo da natação perdeu uma grande figura. O simpático  Dale Oen, campeão mundial dos 100m peito, foi encontrado morto no chuveiro após um treino normal. Ele, que seria um dos fortes candidatos ao pódio na prova, treinava nos EUA e teve uma parada cardíaca.

ANDREAS THORKILDSEN
O norueguês é atual bicampeão olímpico da prova do lançamento de dardo e chega a Londres como um dos favoritos ao pódio. No mundial do ano passado, porém, ficou "apenas" com a prata. Foi eleito duas vezes o atleta do ano no país, em 2004 e 2008, e foi o melhor atleta europeu em 2008.

DINAMARCA
Cercado por águas frias de todos os lados, a Dinamarca, assim como o Brasil, tem uma boa tradição na vela. Na história olímpica são 41 medalhas de ouro no total, 12 delas vindas da vela, que chega a Londres também como candidata ao pódio, na classe 49er, em que a dupla Emil e Simon Nielsen foi bronze no mundial do ano passado.

NATAÇÃO
Outra modalidade que vai a Londres com boas chances é a natação. Jeanette Ottesen, que participou em maio do Maria Lenk defendendo o Corinthians, é atual campeã mundial da prova dos 100m livre e uma das favoritas ao pódio. A fundista Lotte Fris, que também esteve no Brasil em maio, foi medalhista olímpica nos 800m em Pequim e tem tudo pare repetir o bom desempenho em Londres.

OS ESTRAGAS PRAZERES
Todo mundo sabe que a China domina amplamente o badminton e tênis de mesa no mundo olímpico. Mas um dinamarquês, no badminton costuma atrapalhar a vida dos atletas do país mais populososo do mundo. Peter Gade tem cinco medalhas em Campeonatos Mundiais de badminton, sempre como "intruso" nas conquistas chinesas.

SUÉCIA
Um dos países mais tradicionais da Olimpíada, esteve em todas as edições, menos a de 1904, em que mais de 50% dos atletas eram dos Estados Unidos. São 142 medalhas de ouro, 24 delas conquistada em 1912, quando sediou os Jogos. Em Pequim, porém, teve a pior participaçao da história, ficou em 55º com quatro pratas e um bronze. No quadro dos mundiais do ano passado, foram sete medalhas, um ouro, três pratas e três bronzes.

A ALGOZ
A seleção feminina de handebol da Suécia não é tão forte, está entre as melhores do mundo, mas ainda um passo atrás da Noruega. Porém, tem uma sadia rivalidade com as brasileiras, já que na primeira fase da Olimpíada de 2008, as duas equipes se enfrentaram na última rodada de grupos e quem vencesse passava para as quartas,com o Brasil jogando pelo empate. No fim, vitória sueca por 3 gols e o Brasil eliminado. No mundial de 2009, mesma coisa e o Brasil perdendo novamente para as suecas. Em Londres, estão em grupos diferentes e pode pintar uma partida de quartas-de-final entre as equipes.

THERESE ALSHAMMAR
A veterana atleta de 34 anos ganhou os 50m livre do mundial do ano passado, se tornando assim a mais velha campeã da prova na história dos mundiais. Ela foi prata na Olimpíada de Sydney tanto nos 50m como nos 100m livre, além de ter 25 medalhas conquistadas entre os mundiais de piscina longa e curta.
Outras atletas da natação vão com boas chances de pódio, como Sarah Sjostrom e o veterano Lars Florander.

ISLANDIA
São apenas quatro medalhas na história da Olimpíada, duas de prata e duas de bronze. Com a crise cada vez mais grave no país, o esporte ficou um pouco esquecido e, por isso, chega a Londres com raríssimas chances de medalha e uma delegação que não deve chegar a 20 atletas, 14 deles do handebol masculino, que é atual vice campeão olímpico mas que chega a Londres com uma mistura de gerações entre aqueles que foram medalhistas em Pequim e os que estão chegando agora.

FINLÂNDIA
Desde 1908 presente em todas as Olimpíadas, a Finlândia era uma das potencias olímpicas nas primeiras décadas do século passado. Em 1920, por exemplo, foram conquistadas 25 medalhas de ouro e, na Olimpíada seguinte, 24. Atualmente, porém, o esporte caiu muito em números e levou apenas seis medalhas de ouro se somarmos as seis últimas Olimpíadas.
Até o momento, são 47 atletas classificados, com destaque para Rami Hietaniemi, medalha de bronze no mundial de luta greco-romana, ano passado. Também é legal lembrar que o país tem três atletas com índice na prova do lançamento de dardo.

PAÍSES NÓRDICOS x BRASIL
O handebol feminino brasileira chega a Londres com a maior chance de medalha da história, mas terá três seleções nórdicas muito fortes pela frente, Suécia, Dinamarca e Noruega.
A seleção sueca também é forte no futebol, inclusive fazendo com o Brasil, em 2004, uma semifinal olímpica, em que o Brasil saiu vencedor. As suecas foram bronze na Copa do Mundo do ano passado e tem uma das principais ligas da Europa, onde atua a melhor jogadora brasileira, Marta.

PAÍSES EM LONDRES JÁ ANALISADOS
Irlanda
Países da América Central- Panamá,Belize,Costa Rica,Honduras,Nicarágua, El Salvador e Guatemala
Turquia
Coreia do Norte
Ásia Central- Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão, Quirquistão e Tadjiquistão
Áustria, Suíça, Luxemburgo e Liechtenstein
Israel
Belarus
Polônia
Países do Magreb- Marrocos, Argélia, Tunísia, Libia e Mauritânia
África do Sul
Hungria
Holanda
Azerbaijão
Malásia
Canadá
Países Bálticos- Letônia, estônia e lituania
Ucrânia
Grécia
Cone Sul- Paraguai, Uruguai e Chile
México
Países balcãs- Servia,Montenegro,Eslovênia,Croácia,Bosnia,Albânia e Macedônia
Nova Zelândia
Romênia
Irã
Espanha
Argentina
Coreia do Sul
França
Alemanha
Itália
Grã Bretanha

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Um comentário:

  1. Guilherme, na verdade as medalhas de ouro da Finlândia nos Jogos Olímpicos de 1920 e 1924 foram, respectivamente, 15 e 14, e não 25 e 24. Era a época (1920) do surgimento do grande Paavo Nurmi, a despedida do fantástico Johannes Kolehmainen, e a revelação do grande Ville Ritola em 1924. Isso sem falar nas poderosas equipes de Luta do país, principalmente no estilo greco-romano.

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